Memória, corpo, intimidade, reflexão, extimidade
ELEGIA é um projeto coreográfico que se inspira no género literário homónimo para explorar o corpo autobiográfico e suas intersecções com os desassossegos do mundo atual. Com uma abordagem poética e talvez melancólica, a coreografia traduz em movimento a complexidade emocional decorrente de temas como guerras, crises sociais e mudanças climáticas. Como transformar a intimidade em extimidade? Ou o contrário? O espetáculo instiga a uma profunda reflexão sobre a condição humana e o impacto das realidades contemporâneas sobre a individualidade, revelando como o pessoal e o universal se entrelaçam num lamento comum. ELEGIA é, portanto, um lamento, um projeto que atua como um espelho da condição humana e um catalisador para a mudança e a introspeção. — Elisabete Magalhães
Coreografia e interpretação: Elisabete Magalhães
Participação de artistas convidados: Tânia Carvalho
Desenho de luz: Alexandre Vieira
Cenografia e figurinos: Filipe Silva
Composição Musical e Sonoplastia: Tânia Carvalho
Coprodução: Instável – Centro Coreográfico e Teatro Municipal do Porto (no âmbito do projeto Palcos Instáveis)
Apoio à residência: Confederação
Este projeto é financiado por fundos nacionais e pelo Fundo Social Europeu através da Fundação para a Ciência e a Tecnologia.