Este trabalho surge como contraponto a Vooum. Da viagem improvável e contínua, do móbil da paisagem chegamos a um lugar suspeito, à paisagem territorializada. Em No fly Zone define-se um perímetro, uma área de interdição, um lugar vazio como tantos outros da vida na metrópole. Numa quase-instalação, é recriado um ambiente suspeito onde sujeitos-dinâmicos se substituem ao indivíduo-psíquico, onde presenças conotam ausências, onde a acção é não-reacção. No Fly Zone – fronteira ou corredor, lugar provisório contra o perigo.
DIREÇÃO E COREOGRAFIA NÉ BARROS | MÚSICA ORIGINAL ALEXANDRE SOARES | CENOGRAFIA DANIEL BLAUFUKS | DESENHO DE LUZ CARLOS ASSIS | FIGURINOS MARIA JOÃO SOPA | ELENCO ELISABETE MAGALHÃES, SARA CASTANHEIRA E SÓNIA CUNHA | CO-PRODUÇÃO TEATRO NACIONAL S. JOÃO E BALLETEATRO COMPANHIA