Silence Is Sexy

2017

PERFORMANCE

Uma voz no escuro: proponho pensar nessa escuta, que possibilita ouvir tantas outras ressonâncias a partir de uma disjunção inclusiva, para dizer como Deleuze: silêncio-grito. O fenomenólogo alemão Max Scheler interrogava-se se "a vida seria uma linguagem sensata do simbólico?" Desta pergunta derivam outras, a vida emotiva que dispõe o corpo biológico para a escuta, para o timbre, para o toque, exigirá sempre o mundo imaginário do outro (objectual, humano ou transcendente)? A imaginação afectiva ordenada: como converter a teoria e as imagens que constroem o corpo, a sua identidade mais íntima e profunda? Como figurar o invisível? Como se argumenta o silêncio?

Concepção e Interpretação: Elisabete Magalhães

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